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PAULO DEFENDE IGUALDADE DE TRATAMENTO NO FINANCIAMENTO DAS DÍVIDAS DOS ESTADOS

CAMA O governador Paulo Câmara participou, na tarde desta segunda-feira (20.06), ao lado de gestores de outros 24 Estados, de uma reunião com o presidente em interino da República, Michel Temer, com o objetivo de discutir a retomada das operações de crédito e a renegociação das dívidas dos Estados. Apos o encontro, o chefe do Executivo estadual destacou que acordo apresentado pelo Governo Federal atende parcialmente as necessidades de Pernambuco. No entanto, Paulo defendeu a igualdade por parte da União de tratamento para solucionar o impasse do parcelamento da dívida.

“Têm Estados que têm o maior endividamento diretamente ao Tesouro e outros que têm um maior endividamento junto ao BNDES (Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social). Então, é importante que haja o mesmo tratamento dado às duas linhas de crédito”, ressaltou.

Além da dívida, o governador pernambucano frisou a necessidade da inclusão de outros temas federativos na discussão, a exemplo do financiamento de áreas como saúde e segurança pública. “Há um consenso grande entre os governadores de que precisamos discutir temas federativos. Temos que discutir também pautas que façam com que os Estados não sofram tanto em momentos como esse, de crise econômica, principalmente em áreas que são tão fundamentais como a saúde, que precisa ter uma discussão muito clara sobre o financiamento e o SUS. E área de segurança, porque o Governo Federal sabe da sua responsabilidade de proteger as fronteiras e ajudar os Estados a combater o tráfico de drogas”, afirmou Paulo.

Câmara também avaliou positivamente a reunião com o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, que antecedeu o encontro com o presidente interino “A equipe econômica se mostrou muito disposta ao diálogo. O ministro Meirelles nos deu respostas claras e objetivas do que podia e não podia. O que ficou em dúvida colocou na pauta para analisar e nos dar retorno. Isso mostra claramente uma determinação da nova equipe econômica de dar respostas. É isso que falta ao Brasil: respostas. A confiança vem de regras claras e de respostas”, arrematou.


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