Apontado pela Polícia Federal (PF) como operador de recursos para as campanhas do PSB de 2010 a 2014, que teria envolvido transações suspeitos, o senador Fernando Bezerra Coelho soltou nota oficial repudiando o envolvimento do seu nome.
Na manhã desta terça-feira (21), a PF deflagrou no Recife a Operação Turbulência. A investigação teve início a partir de análises de movimentações financeiras de empresas envolvidas na aquisição da aeronave que transportava o ex-governador Eduardo Campos em seu acidente fatal durante a campanha presidencial de 2014.
“Fernando Bezerra afirma que não foi coordenador das campanhas de Eduardo Campos, à Presidência da República, nem em 2010 nem em 2014; não tendo, portanto, exercido qualquer função financeira nas campanhas de Campos”, diz trecho da nota.
De acordo com a PF, empresas de fachada, em nome de “laranjas”, realizavam transações entre si e com outras empresas fantasmas, incluindo algumas investigadas na Operação Lava Jato. O esquema teria movimentado mais de R$ 600 milhões desde 2010.
ÍNTEGRA DA NOTA DE FBC – “Fernando Bezerra Coelho repudia a incorreta vinculação do nome dele à “Operação Turbulência”, uma vez que o senador não é sequer mencionado nos autos desta investigação. Além disso, Fernando Bezerra afirma que não foi coordenador das campanhas de Eduardo Campos, à Presidência da República, nem em 2010 nem em 2014; não tendo, portanto, exercido qualquer função financeira nas campanhas de Campos.
Quanto à investigação que tramita no Supremo Tribunal Federal (STF) – ainda não concluída –, Fernando Bezerra Coelho ratifica que sempre esteve à disposição para colaborar com os ritos processuais e fornecer todas as informações que lhe foram e, porventura, venham a ser demandadas. O senador reitera, ainda, que mantém a confiança no trabalho das autoridades que conduzem o processo investigatório no STF, acreditando no pleno esclarecimento dos fatos.”