O ministro da secretaria de Comunicação Social, Edinho Silva, disse esperar que as mudanças no ministério da presidenta Dilma Rousseff, anunciadas esta semana, após rompimento do PMDB com o governo, ocorram até está sexta (1º).
Quanto aos ministros do PMDB que pediram para permanecer em seus cargos, Edinho Silva disse que todos que quiserem ficar são bem-vindos.
A presidenta e seus ministros mais próximos promovem negociações com a base aliada para barrar o impeachment e garantir governabilidade para as demais votações no Congresso Nacional.
Partidos como o PSD, PP e PR, que comandam ministérios, são os que mais participam das conversas sobre indicações, e, por isso, Dilma precisaria dos cargos de parte dos peemedebistas.
Nessa quarta-feira (30), a ministra da Agricultura, Kátia Abreu, disse que ela e outros ministros da legenda continuarão no governo. A decisão, contudo, não está tomada.
A avaliação do Planalto é que o PMDB deu um “tiro no pé” ao deixar o governo durante reunião do Diretório Nacional. Pelas contas do governo, além dos ministérios a legenda possui mais de mil cargos no governo federal, e, até o momento, ninguém teria pedido para sair.
Em resposta às críticas de que há um “balcão de negócios” no Palácio, o ministro da Secretaria de Governo, Ricardo Berzoini, disse que “trocas de cargos ocorrem 365 dias por ano no governo”. Segundo ele, “não existe espaço vazio na política”.
Além do líder do PMDB na Câmara, Leonardo Picciani (RJ), Berzoini e integrantes do governo têm se reunido nos últimos dias com parlamentares do PSD, PROS, PR, PSD, PTB, PTdoB, PHS, PP, PTN, PEN, PMB e PRB.(Agência Brasil)