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EM 24 HORAS, MAIS DE 160 DEPUTADOS DISCURSARAM SOBRE IMPEACHMENT

CAMARA-777x437Ao todo, 162 deputados discursaram no plenário da Câmara em 24 horas, desde a abertura da sessão que analisa a abertura do processo de impeachment contra a presidente Dilma Rousseff.
De acordo com levantamento feito pelo G1, até por volta das 9h30 deste sábado, 130 haviam se posicionado a favor do afastamento e 32, contra. Nesse horário, ainda faltavam falar sete bancadas partidárias – até cinco deputados podem discursar por cada uma delas. Além disso, líderes partidários podem pedir tempo de fala a qualquer momento.

Ainda neste sábado, deve começar a sessão marcada para ouvir 249 deputados que se inscreveram. A votação do processo está prevista para este domingo (17).

Entre os que já criticaram o processo, há parlamentares do PCdoB, PT, PDT, PHS, PR, PSB, PSOL e PTN.

Já os favoráveis ao impeachment integram o DEM, PSDB, PHS, PMDB, PP, PPS, PR, PRB, PROS, PSB, PSC, PSD, PTB, PTN, SD e PV.
Divergências nas siglas

Embora a orientação do PR seja contrária ao impeachment, deputados do partido usaram quase todo o tempo da legenda no plenário para defender a continuidade do processo contra Dilma. O líder Aelton Freitas (MG) foi o único do partido a dizer que não vê crime nas condutas de Dilma. Ele sustentou que um presidente da República não pode ser afastado por “impopularidade”.

Antes de Freitas, falaram a favor do impeachment, pelo PR, o deputado Laerte Bessa (DF), Cabo Sabino (PR-CE) e Maurício Quintella Lessa (AL).

“Numa votação dessa natureza, não temos esse vínculo inquebrantável. Nosso partido recebeu vários deputados. No meu caso e de vários outros deputados, ao contrário da Executiva, nós não temos esse vínculo de 14 anos com o governo. E essa não é uma votação de matéria comum. Nós aqui nos tornamos juízes e, como juízes, não podemos, jamais, votar contra nossa consciência”, afirmou Quintella Lessa.

A maioria do PHS criticou governo, mas o líder do partido, Givaldo Carimbão (AL), defendeu Dilma. “Ninguém pode ser penalizado por uma norma que, até então, não existia”, declarou. “Essa injustiça eu não faço”, disse ele.

Dois deputados do PTN falaram a favor do afastamento, e um disse ser contra processo. Logo após o discurso de Renata Abreu (SP), que defendeu “ouvir as vozes da rua”, em referência aos protestos pró-impeachment, o deputado Bacelar (PTN-BA) defendeu o governo de Dilma Rousseff. Ele chamou o processo de impeachment de “golpe”.

A maioria dos representantes do PSB subiu à tribuna para defender o impeachment, mas o deputado Bebeto Galvão (BA), que já havia dito que seria contra o afastamento, pediu para os deputados “refletirem sobre a decisão”.(G1.COM)


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