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ÂNGELO FERREIRA PRESIDE AUDIÊNCIA PÚBLICA ONDE PROCURADOR GERAL DO ESTADO EXPLICA SITUAÇÃO DA ARENA PERNAMBUCO

 

ANGELOO futuro da Arena Pernambuco foi discutido na Assembleia Legislativa, nesta segunda (11), no âmbito da Comissão de Administração Pública, presidida pelo Deputado Ângelo Ferreira. Após o anúncio da rescisão do contrato de concessão do equipamento, que era administrado pela Arena Pernambuco Negócios e Participações, consórcio liderado pela Odebrecht, em março deste ano, o Governo do Estado estuda novos modelos de gestão do estádio, que não gerem ônus para os cofres públicos. O debate contou com a presença do procurador-geral do Estado, César Caúla, que prestou esclarecimentos sobre o trâmite do distrato.

Com custo médio mensal na ordem de R$ 500 mil, a Arena Pernambuco não gerou as receitas estimadas à época da assinatura do contrato de concessão. A poucos dias de completar o seu terceiro aniversário – já que foi oficialmente inaugurada em 14 de abril de 2013 –, a Arena não tem se sustentado financeiramente devido à sua subutilização, conforme concluiu estudo encomendado pelo Governo do Estado à Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Apesar de anunciado em março, o processo de rescisão contratual ainda está em curso. Por isso, o Estado ainda está responsável pelos custos de manutenção do empreendimento. Indagado sobre as penalidades previstas no contrato para o caso de rescisão unilateral, César Caúla destacou que o pagamento de multa não está previsto numa situação de consenso, almejada pelo governador Paulo Câmara. “Estamos avançando nesse sentido, porque a determinação do Governo é de que não haverá pagamento de multa nem ressarcimento de investimento”, adiantou.

O deputado Rodrigo Novaes (PSD) ressaltou que, durante muitos meses, a Arena foi motivo de orgulho para os deputados. “Ao longo dessa Legislatura, o tom sobre a Arena mudou nos discursos. Apesar de reconhecer a necessidade de se discutir melhor a utilização do estádio, acredito que não se deve desmerecer a obra”, declarou. O sentimento também foi encampado pelo procurador-geral, que avaliou como “contrária ao interesse público” qualquer tentativa de desvalorização da Arena.

Questionado pelo deputado Rogério Leão (PR) sobre os desdobramentos da rescisão para o Náutico, que, atualmente, tem o mando de campo no estádio, César Caúla esclareceu que o clube de futebol pernambucano não tem relação contratual com o Estado. “Contudo, o desafio da Arena é justamente a sua utilização, e o Náutico faz parte dessa solução”, afirmou. Líder do Governo, o deputado Waldemar Borges (PSB) ressaltou que “a Arena Pernambuco foi a mais barata das arenas construídas no Brasil e também foi a que apresentou menor diferença entre o custo planejado e o executado, não chegando a 1%”.

Estádio – Distante 16 Km do Recife, a Arena Pernambuco está localizada no município de São Lourenço da Mata. Oficialmente inaugurada em 14 de abril de 2013, sediou o seu primeiro jogo em 22 de maio, numa partida entre Náutico e Sporting (Portugal), com público de 26.903 pessoas. O maior público foi atingido em março deste ano (45.010), em jogo entre Brasil e Uruguai pelas Eliminatórias da Copa 2018. A capacidade total do estádio é de 46.214.


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