A partir de 1º de abril, o consumidor de energia elétrica não terá mais que pagar o encargo adicional do sistema de bandeiras tarifárias, o que deverá baratear a conta de luz em aproximadamente 10%, entre os custos de janeiro e abril.
O Ministério de Minas e Energia definiu que a partir desse mês abandeira vigente será a verde, que não encarece a conta de luz.
A decisão foi anunciada pelo ministro Eduardo Braga após reunião com o diretor-geral da Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), Romeu Rufino, e do presidente do ONS (Operador Nacional do Sistema).
O martelo foi batido devido à recuperação dos reservatórios do Sudeste e do Nordeste. Nesta quinta-feira (25), os reservatórios dessas regiões superaram as marcas de 50% e 30%, respectivamente.
Tais níveis, segundo o governo, garantem que as térmicas que custam mais do que R$ 250 sejam desligadas a partir de 1º de março e as que custam R$ 211 sejam desligadas a partir de 1ºde abril -são esses custos que definem qual bandeira será vigente para cada mês.
No início do mês, Braga já havia garantido que a bandeira de março seria a amarela.
Em uma conta aproximada, quando a bandeira passar para amarela, a conta de luz será reduzida em mais 3%, além dos 3% de desconto já dados fevereiro: a bandeira vermelha passou do patamar 2 para 1 (a chamada “bandeira rosa”).
Com o novo corte, entre o que o consumidor pagou em fevereiro e o que pagará em abril deve ficar 6,5% mais baixo, em média.
Outros fatores que ajudaram na decisão são a entrada em operação de novas usinas hidrelétricas e a queda no consumo de energia.