Dois mil e quinze: o ano da mentira
Hoje, para descontrair um pouco, reproduzimos uma matéria de Cláudio Humberto, extraída do Jornal do Commercio no final de 2015, que traz o título de o ano da mentira. Diz a matéria: o ano entrará para a história como o “Ano da Mentira”, em que a presidente Dilma esqueceu os compromissos de campanha e fingiu não ser a chefe do governo que permitiu a gatunagem na Petrobras. Ela é a grande “premiada” de 2015, um ano para esquecer, marcado também pela incompetência da oposição, que não conseguiu liderar o desejo expresso do impeachment, segundo as pesquisas de quase 80% da população. E prossegue com a distribuição de prêmios aos atores e coadjuvantes do circo instalado nesse (des)governo.
Figurante – O prêmio var para Aécio Neves (PSDB-MG) que se apequenou na crise e relutou em assumir o papel de líder da oposição.
Mandioca Doida –Esse troféu vai para Dilma pela sua inacreditável coleção de asneiras da “homenagem à mandioca” à jura de “dobrar a meta” de coisa nenhuma.
A protegida – A ex-chefe de gabinete da Presidência e amiga íntima de Lula, Rosemary Noronha, continua poupada de punição, de exposição e de explicações.
Lava Alma – A taça medalhas e aplausos vai para o juiz federal Sérgio Moro e para os membros do Ministério Público Federal, representados na premiação pelo procurador Deltan Dallagnol que afligiram corruptos poderosos do país.
Sabão – A medalha de “Ensaboado do Ano” vai para o senador Renan Calheiros que, em 2015, repetiu a proeza de escândalos passados, mostrando mais uma vez que é possível até se aproximar dele, mas jamais agarrá-lo.
O inimputável – Prêmio hors concours vai para o poderoso chefão Lula, que, apesar dos aliados, ex-ministros e até filho enrolados, escapa de fininho tratado por “informante” ou “testemunha”, mantendo-se longe da prisão.
Óleo de Peroba – Medalha de ouro para o presidente da Câmara, Eduardo Cunha, aquele que jurou não ter contas na Suíça e depois, pego na mentira, disse não ser titular, mas apenas “beneficiário” da grana.
Troféu Abestado – Condenado no Mensalão e preso novamente na lava jato, José Dirceu manteve-se calado enquanto o ex-chefe Lula, a quem tenta proteger, passava a defender sua expulsão do PT.
Pantaleão 2015 – Troféu vai para o governo Dilma, incluindo a chefa, seus ministros, aspones e apoiantes, que, como o personagem criado pelo saudoso Chico Anysio, mentem e nem dão sinais de rubor.
Mandioca Frita – O troféu será entregue esturricado a Joaquim Levy, aquele que aceitou ser ministro da Fazenda por pura vaidade, fingindo acreditar que Dilma queria mesmo fazer ajuste fiscal e acabou “fritado”.
Por nossa conta distribuímos a todos os nossos leitores o troféu “fidelidade” por termos conseguido ficar juntos durante um ano tão difícil como foi o de 2015.
Danizete Siqueira de Lima – Janeiro de 2015.