O ministro Teori Zavascki, do Supremo Tribunal Federal (STF) prorrogou nesta quarta-feira (9) o prazo dos inquéritos sobre oito políticos investigados na Operação Lava Jato, incluindo um sobre o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), e o deputado Aníbal Gomes (PMDB-CE).
Além deles, foi estendido o prazo das investigações sobre os senadores Edison Lobão (PMDB-MA), Valdir Raupp (PMDB-RO), Gleisi Hoffmann (PT-PR) e Humberto Costa (PT-PE), bem como sobre o deputado José Mentor (PT-SP) e o ex-deputado João Pizzolatti (PP-PR).
Todos os inquéritos tiveram o fim adiado para o dia 7 de fevereiro de 2016. Eles fazem parte do primeiro lote de investigações da Lava Jato, iniciadas em março deste ano. No total, 68 pessoas, entre políticos, familiares, e supostos operadores e financiadores do esquema de corrupção na Petrobras são investigados no STF.
Relator das investigações na Corte, Teori Zavascki também havia deferido, na semana passada, outros inquéritos iniciados em março: dois relativos a Pizzolatti, outro sobre Edison Lobão e a ex-governadora Roseana Sarney (PMDB-MA), e mais dois sobre os deputados Simão Sessim (PP-RJ) e Dudu da Fonte (PP-PE).
Com a extensão do prazo, a Polícia Federal terá mais tempo para realizar as diligências, que podem incluir, por exemplo, interceptações telefônicas, quebras de sigilo fiscal e bancário, coleta de provas documentais e tomada de depoimentos.