Em num País em que os índices de Crimes Violentos Letais Intencionais (CVLI), além de uma luta desafiadora para os governantes dos estados no Brasil, também é usado politicamente contra os adversários, pela primeira vez na história do Pacto pela Vida, em Pernambuco, uma Área Integrada de Segurança (AIS), a AIS-20, atingiu o índice satisfatório proposto pela Organização das Nações Unidas (ONU), quando se trata de área pacífica.
O 23º BPM, unidade integrante da AIS-20, com sede em Afogados da Ingazeira, Sertão do Pajeú, é responsável pelo policiamento de 12 municípios, entre eles Afogados da Ingazeira, Tabira, São José do Egito, Solidão, Santa Terezinha, Tuparetama, Itapetim, Brejinho, Ingazeira, Iguaracy, Quixaba e Carnaíba.
Fazendo uma comparação com o ano de 2014, o comandante do 23º BPM, tenente-coronel Flávio Morais, celebra os resultados.
“Em 2015 a unidade reduziu em 60% os índices de homicídio”, enfatizou registrando o primeiro lugar alcançado em todo Estado e o destaque nos números propostos pela ONU.
O oficial acrescentou que no primeiro semestre os números já sinalizavam esse importante resultado. “Em março de 2015 essa situação já havia ocorrido, agora, mais uma vez alcançamos a meta e com repercussão direta na consecução da meta ONU. Parabéns a todos os oficiais e praças do 23º BPM”, elogiou agradecendo a tropa, a população e todos os segmentos sociais que colaboraram para alcançar esse resultado satisfatório.
“A ONU propõe e considera como patamar aceitável a quantidade de 10 CVLIs para cada grupo de 100.000 habitantes. Esta meta durante muito tempo foi apenas um sonho, porém agora tornou-se realidade no Estado. Sob o comando do 23º BPM, a AIS-20 conseguiu alcançar, após a consolidação dos dados do mês de setembro, pela segunda vez no ano, fechar o mês zerado sem que ocorresse homicídio na área”, diz a PM.
O oficial também lembrou da implantação do Pacto pela Vida em Pernambuco.
“Após oito anos de implantação e, eu pude vivenciar o inicio quando o então governador Eduardo Campos foi eleito, as conversas iniciais começaram com o professor José Luiz Ratton, mentor do Pacto Pela Vida”, disse explicando que o resultado não conseguiu sozinho, mas também pelo trabalho da tropa, da sociedade civil, da imprensa, todos os amigos prefeitos, ao poder Judiciário, Ministério Público, as entidades religiosas e as corporações civis sem fins lucrativos. (Blog do Jamildo)