O vereador de Santa Cruz do Capibaribe, Fernando Aragão, teve um encontro recentemente com o ministro e senador licenciado Armando Monteiro (PTB) para informar que é o nome de consenso escolhido pelo grupo de oposição ao prefeito Edson Vieira (PSDB) para concorrer à prefeitura municipal nas próximas eleições.
Com larga experiência no legislativo – está no quinto mandato de vereador -, Fernando conseguiu unir em torno de si as principais forças políticas de oposição no município, a exemplo do ex-prefeito José Augusto Maia. Ele também já conta com o apoio de cinco vereadores – Ernesto Maia (PHS), Carlinhos da Cohab (PTB), Helinho Aragão (PTB), Diomedes Alves (PT) e Galego de Mourinha (PTB).
O pré-candidato diz ter vários motivos para apresentar-se com força nas eleições. Um deles é a antecedência da união em torno de seu nome. O outro, é a má avaliação feita pela população da gestão de Edson Vieira.
“Temos pesquisas internas que mostram um imenso desgaste da atual gestão. O prefeito não tem realizações em áreas básicas, como saúde e educação. Há também o grave problema da falta de segurança. Santa Cruz é hoje uma das cidades mais violentas do Agreste”, afirma o pré-candidato.
Fernando também aponta a ausência de ações na área de infraestrutura. “Esta é uma cidade polo da região. Mas há um descompasso entre o desenvolvimento econômico da cidade e políticas públicas nas áreas de habitação, saneamento, calçamento de ruas, trânsito. Nosso crescimento tem sido desordenado”, diz.
O pré-candidato inclusive já aparece nas pesquisas internas à frente do atual prefeito. Aliados atribuem o desempenho ao trabalho realizado por Fernando ao longo de seus mandatos e a trajetória marcada pela correção e honestidade. Fernando nunca teve o nome envolvido em denúncias ou escândalos políticos no município.
“Em 2016 completo 30 anos de vida pública dedicada a Santa Cruz do Capibaribe. A população demonstra esse reconhecimento”, conclui. Fernando foi escolhido pela União de Vereadores de Pernambuco (UVP) o melhor presidente de Câmara Municipal do Estado, à época em que ocupou o cargo (2010).