A presidente Dilma Rousseff ressaltou nesta segunda-feira (5) durante cerimônia de posse dos novos ministros, no Palácio do Planalto, que o diálogo “construtivo” e “constante” será uma atribuição exigida por todos os ministros. “Dialoguem muito e sempre com parlamentares, prefeitos, governadores, partidos e movimentos sociais”, disse.
Dilma anunciou a reforma ministerial na última sexta-feira (2) com o objetivo principal de reorganizar sua base e garantir a governabilidade. Dilma disse ainda que a “principal orientação” aos novos ministros é trabalhem ainda mais, “com mais foco, com mais eficiência, fazendo mais com menos recursos”.
“Trabalhem juntos, unidos, para o Brasil poder voltar a crescer logo”, completou. A presidente destacou que o governo está trabalhando “intensamente” para superar a fase da crise econômica e reforçou que os benefícios sociais do governo não serão extintos, apesar de alguns já terem sofrido redução de repasse.
“Devemos nos esforçar para que nenhuma ação fundamental à população seja descontinuada”, disse. Além dos programas sociais, a presidente citou ações da chamada “agenda positiva” do governo como o Plano de Exportações, que ela classificou de “robusto”. “A nova etapa do ciclo de desenvolvimento deverá estar assentada na competitividade”, afirmou.
Dilma lembrou que, após dois anos, o TCU liberou o primeiro conjunto de arrendamento de portos e disse que “chegou a hora de avançar nos arrendamentos dos portos públicos”. “Estamos movidos por propósito de fazer o mais rápido possível a nova etapa de desenvolvimento.” Foram empossados Jaques Wagner (Casa Civil); Ricardo Berzoini (Secretaria de Governo); Aldo Rebelo (Defesa); Aloizio Mercadante (Educação); Miguel Rossetto (Trabalho e Previdência Social); e Marcelo Castro (Saúde).
Também foram empossados Helder Barbalho, para Portos; Celso Pansera, para Ciência, Tecnologia e Inovação; André Figueiredo, para Comunicações; e Nilma Lino, como ministra de Políticas para as Mulheres, Igualdade Racial e Direitos Humanos. Ainda foi nomeado Marcos Antonio Amaro dos Santos para exercer o cargo de chefe da Casa Militar da Presidência da República.(Do Estadão Conteúdo)