O ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Armando Monteiro, defendeu nesta sexta-feira (09), em Bogotá, a ampliação das parcerias entre Brasil e Colômbia com a criação de mecanismos de facilitação das relações comerciais.
Armando participa do Fórum Empresarial Brasil-Colômbia, promovido pelo MDIC, Ministério das Relações Exteriores e Agência Brasileira de Promoção de Exportações e Investimentos (Apex-Brasil). Na pauta, as oportunidades de investimentos e a ampliação dos negócios entre os dois países.
“Há um potencial extraordinário, há uma complementariedade nas economias e eu acho que essa visita da presidenta vai marcar um novo momento nas relações”, disse o ministro, que acompanha Dilma Rousseff em visita de Estado à Colômbia.
O ministro salientou a necessidade de uma maior aproximação entre os países que compõem o Mercosul e os países sul-americanos da Bacia do Pacífico. “Esse relativo afastamento que existia aqui na América do Sul entre esses dois blocos, eu acho que o nosso desafio é construir exatamente essa ponte, no interesse dos dois blocos”, frisou.
Entre algumas das medidas para intensificar o comércio bilateral, Armando Monteiro destacou a iminente assinatura de acordo entre Brasil e Colômbia com vistas a fortalecer o mercado automotivo entre os países. O acordo prevê, por exemplo, o estabelecimento de uma cota de veículos que terão tarifa de importação zerada. “Olhando as exportações brasileiras, nós temos um imposto de importação elevado aqui”, observou Armando Monteiro.
O ministro também afirmou que haverá um esforço para acelerar o processo de desgravação do comércio entre Brasil e Colômbia, que reduz progressivamente as tarifas de importação até que cheguem a zero.
“O grande desafio é descongelar o cronograma de desgravação e esperamos antecipar esse movimento de tal modo que o comércio esteja integralmente desgravado até 2017. Nossa expectativa é que isso possa começar ainda este ano, nos mais diferentes setores, atingindo um nível de cobertura muito expressivo em relação a todo o volume de comércio”, afirmou.