Diferente de Caruaru, onde o PSB não tem o mínimo de pressa para sinalizar com que nome marchará na disputa majoritária de 2016, em Petrolina, o partido correu e formatou uma comissão provisória , que gerou “trauma”, como define o deputado estadual Lucas Ramos. O detalhe é que, de lá para cá, o parlamentar, que sentiu-se excluído da negociação partidária, reagiu com algumas ações ousadas: rompeu com o grupo de Fernando Bezerra Coelho, negou-se a integrar a referida comissão e tem dialogado com o prefeito que foi adversário ferrenho de Eduardo Campos, Júlio Lóssio. O revés sofrido na montagem do colegiado não o desanimou. Lucas tem dito que criou ainda mais energia para correr atrás do projeto eleitoral, ainda que não tenha interesse em ferir o seu PSB. Mas os motivos que já deu renderiam argumentos suficientes, ao partido, para lhe expulsar, em último caso. E, nessa hipótese, ele poderia concorrer a prefeito por outra sigla. E, não necessariamente, seria um candidato de oposição ao Palácio.
Por: Renata Bezerra – Folha Política