Depois da Assembleia Legislativa, foi a vez da Câmara Federal se tornar palco para a homenagem pelos 50 anos que Eduardo Campos completaria no último dia 10. Nesta quarta-feira (12), deputados federais de diversos partidos participaram de uma sessão solene no salão Ulysses Guimarães lembrando a trajetória política do ex-governador. O evento contou com a participação da família Campos, do governador Paulo Câmara (PSB) e do prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB).
Renata Campos, viúva de Eduardo, e os filhos do casal acompanharam cada minuto da sessão solene na companhia da ministra do Tribunal de Contas da União e mãe do ex-governador, Ana Arraes. Coube a João Campos, o mais velho dos filhos homens do socialista, falar em nome do grupo. O jovem, que é apontado como herdeiro político do pernambucano, falou sobre o que representa ser filho de Eduardo.
“Não sinto peso [do legado], pois acho que a responsabilidade não cabe só a mim e a minha família, mas a todo um time que ele construiu ao longo da vida. É assim que nós vemos no Recife, com o prefeito Geraldo Julio, em Pernambuco, com o governador Paulo Câmara. Essa responsabilidade vem sendo distribuída com esse time e sendo reconhecida no Brasil como uma escola de referência, como uma escola que cuida dos povo”, destacou João.
Assim como na última segunda-feira, em evento realizado em uma casa de recepções no Recife, a homenagem foi marcada pela música Madeira do Rosarinho, canção usada por Eduardo em seus eventos políticos desde que se tornou governador do Estado.
Nesta quinta-feira, dia em que a morte de Eduardo completará um ano e a morte de Miguel Arraes fará dez anos, haverá uma sessão solene no Senado. A família do ex-governador já estará de volta ao Recife e programará uma visita ao túmulo da família Campos/Arraes no cemitério de Santo Amaro. À noite, eles irão participar de uma missa na Paróquia de Casa Forte. O PSB nacional também programou uma celebração religiosa para lembrar os dois socialistas. O ato litúrgico será celebrado na Paróquia de São Miguel Arcanjo e Santo Expedito, em Brasília. (JC Online)
