Uma curiosidade marcou a postura da bancada pernambucana na Câmara dos Deputados durante a votação do “distritão”, modelo que imprime a verdade eleitoral, os seja, os mais votados assumem as cadeiras. Quer por orientação partidária, ou pelo desejo de um novo sistema eleitoral, no balanço dos votantes, os parlamentares que tiveram maior dificuldade em se eleger engordaram o bloco dos favoráveis à proposta, que foi derrotada por 267 votos contra, 210 votos a favor e duas abstenções.
Dos quatro suplentes que assumiram as vagas de deputados que viraram secretários do Governo Paulo Câmara, dois referendaram a propostas – Carlos Eduardo Cadoca (PCdoB) e Fernando Monteiro (PP). Raul Jungmann (PPS), de licença médica não votou. Apenas Augusto Coutinho (SD) foi contra a matéria.
Além disso, os parlamentares que entraram no fim da fila também defenderam a mudança. Foi de Mendonça Filho (DEM) e Luciana Santos (PCdoB), que entraram por causa da coligação.
Diplomado com a menor votação entre os eleitos, Kaio Maniçoba (PHS) foi outro que defendeu que o “distritão” passasse a vigorar. Se ele estivesse valendo em 2014, ele não chegaria nem perto de Brasília com os seus 28.585 votos – foi eleito por causa da coligação.
Votaram pelo “distritão”
Adalberto Cavalcanti (PTB)
Bruno Araújo (PSDB)
Carlos Eduardo Cadoca (PCdoB)
Daniel Coelho (PSDB)
Fernando Monteiro (PP)
Jorge Côrte Real (PTB)
Kaio Maniçoba (PHS)
Luciana Santos (PCdoB)
Marinaldo Rosendo (PSB)
Mendonça Filho (DEM)
Pastor Eurico (PSB)
Ricardo Teobaldo (PTB)
Zeca Cavalcanti (PTB)
Votaram contra o “distritão”
Anderson Ferreira (PR)
Augusto Coutinho (SD)
Betinho Gomes (PSDB)
Fernando Filho (PSB)
Gonzaga Patriota (PSB)
Jarbas Vasconcelos (PMDB)
João Fernando Coutinho (PSB)
Silvio Costa (PSC)
Tadeu Alencar (PSB)
Wolney Queiroz (PDT)
Não votaram
Eduardo da Fonte (PP) – Assessoria informou que estava em reunião
Raul Jungmann (PPS) – Licença médica