O ex-presidente Lula prometeu à direção da CUT que vai estar nesta sexta-feira (1º de maio) no Vale do Anhagabaú, em São Paulo, para participar dos festejos alusivos à passagem do Dia do Trabalhador.
É uma posição oposta à da presidente Dilma Rousseff, que abriu mão de requisitar uma cadeia nacional de rádio e TV, como sempre fez, para dirigir uma saudação aos trabalhadores, temendo “panelaço” e “buzinaço”.
Já a Força Sindical festejará o 1º de maio com uma grande concentração no Campo de Bagatele, em São Paulo, onde fará sorteio de carros e apartamentos.
O presidente da Central, Paulo Pereira da Silva, pretende reunir 1 milhão de pessoas e transformar a manifestação num ato de protesto contra o governo de Dilma Rousseff.
Para isso, convidou o senador Aécio Neves (MG), o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), o senador José Serra (PSDB-SP) e outros líderes de oposição.
Como sempre ocorre todos os anos, político que inventar de discursar geralmente sai vaiado, inclusive Paulinho.
No Recife, a CUT vai aproveitar o 1º de maio para fazer um protesto contra a terceirização e a Força Sindical cancelou os shows que fazia todos os anos na praia do Pina.
Segundo o presidente Rinaldo Júnior, diante da crise que o Brasil vive não é tempo de festa e sim de luta.