TODOS OS DIAS
Todos os dias você é lembrada,
Mas ha aqueles que a saudade aperta,
E a gente fica sem entender nada,
E o peito sangra qual ferida aberta.
Todos os dias você nos desperta,
Mesmo distante, mesmo assim calada,
Para os tropeços desta estrada incerta,
Que em sua ausência nem parece estrada.
Todos os dias unidos na fé,
Nós procuramos prosseguir de pé,
Por entre as trilhas que você deixou.
Todos os dias, sorrindo ou chorando,
Tenha certeza que estamos tentando,
Fazer do jeito que você mandou.
Homenagem do Poeta Dedé Monteiro, à mãe dele, após alguns meses do falecimento dela.