A executiva nacional do PSB aprovou nesta quarta-feira (29), em Brasília, a proposta de fusão com o Partido Popular Socialista. Com a fusão, o novo partido passará a contar com 43 deputados federais e seis senadores.
No entanto, para que o “casamento” seja oficializado será necessária a aprovação em convenções separadas dos dois partidos.
Segundo o presidente do PSB, Carlos Siqueira, a expectativa é que a fusão esteja concluída a tempo de o novo partido participar das eleições municipais de 2016.
Siqueira informou também que a senadora Marta Suplicy (ex-PT) vai se filiar ao PSB nos próximos dias para ser candidata a prefeito no próximo ano.
Em coletiva de imprensa, Siqueira e o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire, deixaram clara a posição de independência do novo partido em relação ao governo Dilma.
Eles disseram que o PPS e PSB compõem uma base de esquerda que estiveram juntas durante o golpe militar, o movimento das diretas, a Constituinte e no governo Itamar Franco.
“A fusão vai mudar a correlação de forças no País”, afirmou Roberto Freire, lembrando que a reaproximação dos dois partidos se deu na eleição presidencial de 2014 quando o PPS decidiu apoiar Eduardo Campos.
Em relação ao nome do novo partido, o PSB defende que não haja alterações. Mas o PPS advoga que fique “OS 40”.