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OPINIÃO DO PERNINHA

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O Curral (parte II)

Quem escreve deve ter muita responsabilidade com os seus registros e, principalmente, respeito para com os leitores que acompanham os seus escritos. Por isso, me acho no dever de fazer algumas considerações sobre a matéria (O Curral) publicada nesse espaço em 15/04.

Um amigo particular me procurou durante a semana, dizendo se achar na obrigação de esclarecer alguns pontos controversos da matéria, haja vista ter sido um dos membros a abraçar essa causa e discordar de alguns pontos da crônica. Fez questão de me convidar para ir com ele até o local e, aos poucos, foi-me inteirando dos fatos. Mostrou-me toda a extensão do curral; circulamos pelas divisórias e, assim, fui conhecendo cada passo da obra, a começar pelo material usado e pelo seu desenho que contou com a responsabilidade de Valdemir Siqueira (o “Gordo”).

Contou-me que a ideia do então prefeito Totonho Valadares sempre foi de retirar a feira de animais do centro da cidade. Como o mesmo viaja anualmente (isso há mais de 30 anos) para uma feira existente em Uberaba (MG), que acontece sempre no mês de abril e é considerada uma das maiores do país, em uma delas, resolveu levar uma equipe da qual fizeram parte o ex-vereador Luis Odon, que era um dos seus secretários na época, e mais este amigo que me procurou.

Após a feira, visitamos algumas propriedades da região e chegaram à conclusão de que aquele modelo era o que melhor se adaptava à nossa realidade, pois, além de ser menos estressante para os animais, era o que apresentava um tempo de vida útil superior aos demais, por força do material usado em sua construção. Disse-me, ainda, que esse curral foi construído por uma empresa catarinense e que existem pouquíssimas empresas que trabalham nessa especialidade.

Quanto ao local escolhido, disse ter sido o melhor pela proximidade da PE que nos liga aos municípios circunvizinhos, a exemplo de Tabira e Carnaíba. Afastado do centro, mas de fácil acesso e com amplo espaço para se fazer uma feira com toda infraestrutura necessária para dar maior segurança ao seu público alvo, ou seja, aos compradores e criadores da região.

Quanto ao pagamento de diárias, fez questão de afirmar que são falsas especulações, uma vez que a ida àquela feira já era uma rotina do ex-prefeito que, simplesmente, uniu o útil ao agradável trazendo a ideia do curral para a nossa cidade.

Feitos os esclarecimentos cabíveis, só nos resta esperar que a administração atual dê sequência ao conjunto da obra, minimizando as nossas críticas e nos presenteando com uma feira digna de uma cidade polo como a nossa. Aliás, é bom que se registre que vimos pessoas trabalhando no local, na construção de cantinas, banheiros e outros anexos que fazem parte da obra dentro do seu projeto inicial.

Esperamos que a nossa próxima crônica sobre o Curral seja para enfatizarmos a conclusão do projeto, mostrando que as críticas eram infundadas e que o esforço da administração anterior foi recompensado pelo seu sucessor.

Por: Danizete Siqueira de Lima

 

 


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