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EXECUTIVOS PRESOS NA LAVA JATO DEIXAM CADEIA PARA PRISÃO DOMICILIAR

4143684_x360Os nove executivos de empreiteiras presos na sétima fase da Operação Lava Jato, deflagrada pela Polícia Federal (PF) em novembro de 2014, deixaram a cadeia nesta quarta-feira (29). Ricardo Pessoa e Gerson Almada estavam na carceragem da PF, e os demais presos estavam no Complexo Médico-Penal de Pinhais, na Região Metropolitana da capital paranaense. Todos serão transferidos do sistema de regime fechado para a prisão domiciliar.

Eles são investigados por participar de um suposto “clube”, que, segundo o Ministério Público Federal (MPF), combinava preços e fraudava licitações da Petrobras. Ricardo Pessoa é apontado pelos investigadores como o organizador do clube. Os empreiteiros serão monitorados por uma tornozeleira eletrônica 24 horas por dia enquanto os processos são julgados.
Os beneficiados com a medida foram:
UTC
– Ricardo Pessoa
OAS
– José Aldemário Pinheiro Filho
– Mateus Coutinho de Sá Oliveira
– Agenor Franklin Magalhães Medeiros
– José Ricardo Nogueira Breghirolli

Engevix
– Gerson de Mello Almada, vice-presidente

Mendes Junior
-Sérgio Cunha Mendes, vice-presidente

Galvão Engenharia
– Erton Medeiros Fonseca, executivo

Camargo Corrêa
– João Ricardo Auler, presidente do Conselho de Administração

A decisão de soltar réus foi tomada pelo Supremo Tribunal Federal (STF), durante uma sessão da Segunda Turma, na terça-feira (28). Os ministros julgavam um recurso de Ricardo Pessoa, quando, ao final da sessão, o relator Teori Zavascki sugeriu que a medida fosse estendida para os outros oito réus.

Os nove réus cumprirão medida cautelar semelhante à aplicada ao ex-diretor de Refino e Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa.

Um dos delatores da Lava Jato, Costa obteve, em setembro do ano passado, o direito de ficar preso em casa com o uso de tornozeleira eletrônica.


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