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ESPAÇO DA POESIA

dioA cada pleito que passa,
Nos palanques e avenidas,
Promessas são repetidas,
Lobos ludibriam a massa,
Em meio a um véu de fumaça,
Jura vai, promessa vem,
Depois do pleito ninguém,
Cumpre o que disse “jurando”
Eu fico me perguntando,
ACREDITAR MAIS EM QUEM?

Diomedes Mariano.

Eu gostaria de entrar,
Num túnel de oxigênio,
Passar oitocentos anos,
Desse terceiro milênio,
Voltar trazendo três faces,
Um santo, um louco e um gênio.

Quem ama mulher casada,
Não dá pancada em cancela,
Só anda fora de hora,
Só entra pela janela,
Com medo do trinta e oito,
Da mão do marido dela.

Pedro Bandeira

 

 


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