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NO SENADO, FBC NEGA ENVOLVIMENTO EM ESQUEMA DE CORRUPÇÃO

Fernando-Bezerra-Coelho-e1426534413137O senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) subiu à tribuna nesta segunda-feira (16) para “defender a sua honra” e sua trajetória política de mais de 30 anos. Ele refutou a inclusão de seu nome na lista de agentes públicos suspeitos de envolvimento com o esquema de corrupção na Petrobras desbaratado pela Operação Lava a Jato, negou conhecer Alberto Yousseff e afirmou serem inverídicas as afirmações de Paulo Roberto Costa, ex-diretor da Petrobras, de que teria contato com o doleiro.

“Não temo as investigações, tenho uma biografia que fala por mim e a certeza de que jamais ultrapassei os limites determinados pela legislação brasileira e pela ética”, disse o socialista.

Para Bezerra, as contradições nos depoimentos dos delatores Paulo Roberto Costa e Alberto Youssef são evidentes, e isso ficará demonstrado no curso das investigações.

“São duas histórias diferentes. Nada há de concreto que pudesse ensejar um pedido de abertura de inquérito”, opinou.

O senador também aproveitou para defender a memória do ex-governador Eduardo Campos, também integrante da “lista do Janot”, e mais uma “vítima de ataques sem nenhum fundamento”, conforme avaliou.

“Atacar Eduardo, agora que ele já se foi, é tentar macular a imagem de um grande líder que o Brasil perdeu de maneira tão precoce. Eduardo merece respeito pelo que foi e pelo que fez”, afirmou o parlamentar.

“Desconectada de sentido”

Bezerra afirmou só ter mantido contatos institucionais com Paulo Roberto Costa, em diversas reuniões e agendas, ele como secretário de Desenvolvimento Econômico e presidente do Porto de Suape em Pernambuco, Costa como executivo da petroleira. Em 2010, afirmou não ter participado da coordenação da campanha à reeleição de Eduardo Campos e, portanto, não tratou de doações para aquela campanha com quem quer que fosse.

De acordo com o senador, posteriormente seu nome passou a integrar a lista, numa “atualização tardia e desconectada de sentido” e sem qualquer fato novo para tal.

“Afinal, ainda faltam outros nomes? Alguém que deveria estar entre os investigados ficou de fora? Houve falha nos procedimentos iniciais? Ou foram pressões externas à estrita investigação dos resultados? São perguntas que a sociedade começa a fazer neste momento”, relatou.(Blog da Folha)


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