Através de um vídeo gravado pela Procuradoria Geral da República, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras e delator da Operação Lava Jato, Paulo Roberto Costa, relatou que o ex-presidente do PSDB, Sérgio Guerra, pediu uma “recompensa” para que não fosse efetivada uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) contra a estatal. Na época, o tucano era senador. Ele faleceu em 2014.
O vídeo foi gravado com autorização do Supremo Tribunal Federal (STF) Costa declarou que Sérgio Guerra teria lhe pedido pessoalmente R$ 10 milhões como propina. O valor teria sido pago por meio do empresário IIdelfonso Colares, da empreiteira Queiroz Galvão. O deputado Eduardo da Fonte (PP) teria participado da reunião que definiu o valor do repasse.
De acordo com Costa, a reunião ocorreu no Rio de Janeiro, em 2009. (Folha de São Paulo)