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ESPAÇO DA POESIA

dioFalo a verdade e não nego,
Que certa vez uma cobra,
Fez no corpo uma manobra,
Pra ir na casa de um cego,
Rasgou-se logo num prego,
De um caibro que havia fora,
Dali mesmo foi embora,
Lambendo a ponta do dente,
Cobra volta do batente,
da casa que o cego mora.

Manoel Xudú.

Quando eu não puder mais,
Resolver os meus problemas,
Entrego o pescoço a forca,
Entrego as mãos as algemas,
Escrevo em letras de sangue,
Meus derradeiros poemas.

Moacir Laurentino.


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