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CANDIDATOS AO GOVERNO DE PERNAMBUCO FAZEM PRIMEIRO DEBATE NA TV

Candidatos ao governo de Pernambuco participaram, na noite desta terça-feira (16), do primeiro debate televisivo para as eleições 2014 no estado, promovido pela TV Jornal, localizada na área central do Recife. Foram selecionados os postulantes cujos partidos e/ou coligações têm representação no Congresso Nacional. Assim, participaram Armando Monteiro (PTB), Paulo Câmara (PSB) e Zé Gomes (PSOL).

O debate foi dividido em cinco blocos. Nos primeiro e quarto blocos, os concorrentes fizeram perguntas entre si, sendo 30 segundos para a questão, dois minutos para a resposta e réplica e um minuto para a tréplica. O segundo e o quinto blocos foram destinados para perguntas dos telespectadores, gravadas nas ruas. Já a terceira parte do debate contou com perguntas de três jornalistas convidados.

Eles tiveram 30 segundos para elaborar o questionamento, enquanto os candidatos responderam em até dois minutos. Ainda foram reservados 30 segundos para o complemento da pergunta e mais um minuto para que o postulante possa responder. Ao fim, os três concorrentes tiveram um minuto para as considerações finais, seguindo ordem definida em sorteio.

Inicialmente, cada candidato teve 30 segundos para responder porque quer ser governador do estado. A ordem também foi estabelecida por sorteio.

Paulo Câmara (PSB) ressaltou sua participação como secretário ao longo dos dois governos de Eduardo Campos. “Agora, sob a condição de candidato ao governo de Pernambuco, eu fui convocado para liderar esse processo de transformação, de avanço, de fazer com que Pernambuco continue no rumo certo, em todas as áreas, como educação, saúde, segurança, infraestrutura, por isso venho aqui hoje debater o melhor para Pernambuco”, disse

Armando Monteiro (PTB) destacou que o estado tem muito a avançar em temas como saúde e educação. “Eu me incluo entre os milhões de pernambucanos que querem que o estado  continue crescendo, mas que entendem que o crescimento tem que corresponder a uma melhoria da condições de vida do povo. Pernambuco tem muito o que fazer, em segurança, saúde, educação”, afirmou.

Zé Gomes (PSOL) salientou que é preciso realizar inversões de prioridade no estado. “Precisamos transformar o  crescimento econômico dos últimos anos em desenvolvimento social, algo que não aconteceu. Para isso apresentamos a nossa candidatura, baseada numa discussão coletiva, de uma elaboração de vários setores da sociedade, que terão coragem de fazer as inversões de que Pernambuco precisa para termos melhoria de vida”, destacou.

Considerações finais
Em ordem baseada em sorteio, cada candidato teve até um minuto para fazer as considerações finais. Armando Monteiro (PTB) dirigiu sua mensagem ao cidadão pernambucano do interior e da área metropolitana. Segundo ele, o estado avançou, mas ainda conta com carências. “Vejam os problemas da saúde, da educação e da segurança. E conduzir Pernambuco nesses novos tempos demanda experiência, liderança e capacidade de mobilizar a sociedade em torno dos seus objetivos. A politica é o exercicio da esperança, ela precisa ser um exercicio de transformação. Nesse momento, você é que vai decidir o futuro”, disse.

Paulo Câmara (PSB) destacou que o ex-governador Eduardo Campos transformou Pernambuco. Ele se posicionou como líder de um processo que pretende dar continuidade à gestão. “Peço que você reflita se você quer continuar com as escolas de tempo integral, se você quiser continuar com a saúde cada vez mais humanizada, com um estado cada vez mais seguro com o Pacto pela Vida. Meus sonhos são os de Eduardo, de cada pernambucano. Pernambuco tem tudo para avançar e se desenvolver cada vez mais, e eu estou preparado com um time de pessoas responsáveis, que quer me ajudar como ajudou Eduardo a continuar as transformações”, falou.

Zé Gomes (PSOL) afirmou que os candidatos do PTB e PSB apresentam propostas parecidas em áreas como segurança pública, saúde e transporte coletivo. Segundo ele, Paulo Câmara representa a candidatura “oficial” e Armando, a “oficiosa”. “Eles representam o que foi feito até aqui e precisa ser mudado. Precisamos ter coragem para ter inversões de prioridades que os pernambucanos precisam, para que os serviços públicos melhorem. Então, nós colocamos nossa a candidatura à disposção para construir um processo coletivo, com participação popular e controle social sobre a gestão pública”, asseverou.


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