Márcio França, deputado federal pelo PSB, secretário de finanças do partido e candidato a vice-governador de São Paulo na chapa do tucano Geraldo Alckmin, definiu assim a ascensão de Marina nas recentes pesquisas de opinião: “Eduardo Campos brigava para ficar famoso (conhecido). (Os eleitores) ficaram com saudade de uma coisa que não conheciam e tudo isso, de certa forma, deságua em Marina”. É uma explicação plausível para o repentino crescimento de uma candidata a presidente da República que tem menos de dois minutos de televisão, e de quebra como adversários a presidente Dilma Rousseff e o senador Aécio Neves, cujos partidos se enfrentam em disputas presidenciais desde 1989. Os brasileiros, de fato, em sua grande maioria, não conheciam Eduardo Campos nem o que ele fez por Pernambuco em seus dois mandatos como governador. Só começaram a conhecê-lo, por obra do destino, após a sua morte.
Por: Inaldo Sampaio
