Os socialistas reagiram à carta aberta do senador Armando Monteiro Neto (PTB), candidato ao Governo do Estado pela coligação Pernambuco Vai Mais Longe, que propôs ao candidato da Frente Popular, Paulo Câmara (PSB), a não utilização de cavaletes ou bandeiras nas vias públicas durante o período da campanha, além da restrição da utilização de carros de som aos dias úteis.
O prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), disse achar estranha a rejeição por parte do petebista. “Acho estranho que o senador rejeite o que sempre utilizou nas campanhas. Acho que ele está com medo de ser descoberto que é aliado de Dilma e Paulo de Eduardo”, disparou o gestor. Para Geraldo, Armando Monteiro tem receio de ser desmascarado.
Já o líder do governo na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), o deputado estadual Waldemar Borges-foto (PSB), afirmou que a preocupação da Frente Popular é de fazer uma campanha sem atrapalhar a população, mas afirmou, também, que a proposta “surgiu de um candidato que está há dez anos com a candidatura posta e que quer impedir outro que é desconhecido por 70% da população”.
“Este tipo de proposta não está preocupada com o conforto das pessoas. Mas tem fim meramente eleitoral”, disse. Para Borges, “Armando está apavorado porque à medida que Paulo se torna conhecido, as pessoas vão aderindo nossa proposta”.