O candidato ao Senado pela Frente Popular, Fernando Bezerra Coelho (PSB), também esteve no Hospital Português para cumprimentar a família do escritor e dramaturgo Ariano Suassuna, que faleceu no local nesta quarta-feira (23). “Ele era um amigo e um ícone da cultra pernambucana, nordestina, brasileira. A gente perde muito. Perde um militante, um homem apaixonado pelo Brasil, que tinha dentro dele a identidade forte do nordestino e do brasileiro”, disse.
O socialista lembrou de vários momentos da amizade que nutria pelo escritor. Disse que o conheceu no governo de Miguel Arraes (1987-1990), quando Bezerra Coelho era secretário de Agricultura e Ariano, de Cultura. O candidato contou que teve a ajuda do escritor para produzir cartilhas para orientar os pequenos agricultores em práticas de técnicas agrícolas, na utlização de cisternas. Bezerra narrou que foi convidado por Ariano para participar da festa da Pedra do Reino, em São José do Belmonte, no Sertão. “Lembro dele, todo encouraçado, desfilando de forma garbosa na abertura da festa”.
Segundo Bezerra Coelho, o momento mais marcante em relação a Ariano Suassuna foi quando a campanha de Eduardo Campos (PSB) ao governo do estado em 2006. “Ele foi o grande avalista da campanha. Acho que todos se recordam quando Ariano entoou o hino Madeira que Cupim não Rói, símbolo da vitória da Frente Popular em 2006”, comentou.
