No PSB, a ordem foi de não criar ainda mais polêmica com Marília Arraes. O presidente estadual da legenda, Sileno Guedes (foto), assumiu o tom ameno ao repercutir as declarações da correligionária. Segundo ele, as posições contrárias são naturais dentro de qualquer legenda. Apesar disso, o dirigente disse que a vereadora deveria ter procurado partido para externar sua insatisfação. Marília alega que não teve espaço.
“Essa é uma impressão dela. O partido funciona, tem suas instâncias funcionando. Nesse momento, Eduardo está com agenda mais complicada para tratar de agendas partidárias, mas temos outros líderes políticos”, afirmou.
Sileno reagiu à crítica de Marília sobre a aliança com o PMDB. “Em 2012, o PMDB disputou na Frente Popular e foi para o chapão”, disse, insinuando que a vereadora também foi beneficiada com os votos do partido.
O prefeito Geraldo Julio preferiu minimizar as declarações da correligionária. Geraldo classificou a atuação de Marília à frente da secretaria da Juventude como positiva e disse que a pasta “capacitou milhares de jovens”. Ele ainda afirmou que “não há briga interna no PSB”.
Nos bastidores, socialistas dizem que a revolta de Marília ocorreu porque ela queria ser candidata, mas não criou viabilidade.