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PEDRO EUGÊNIO APONTA INCOERÊNCIAS NO PROJETO DO PSB

O deputado federal Pedro Eugênio (PT-PE) criticou na manhã de ontem (7), durante debate no programa de Aldo Vilela da JC News, os recentes ataques do governador Eduardo Campos à gestão da presidente Dilma Roussef.
Na visão do petista, as atitudes do governador são incoerentes. “Até pouquíssimo tempo o governador fazia parte da base do governo. Temos um projeto político vitorioso que fez o Brasil entrar no caminho do desenvolvimento, que fez o país ter uma política econômica vitoriosa”, destacou.  
Pedro Eugênio lembrou que a Espanha comemorou recentemente o crescimento de 0,6% no trimestre. E o Brasil recebe criticas da oposição por, apesar de toda a crise mundial, crescer cerca de 2,5 %.  
Fora de sintonia
O parlamentar disse, ainda, que o documento com as diretrizes do programa de governo PSB/Rede, lançado na terça-feira (3), em Brasília, não está “em sintonia com a realidade”.
“Eles falam que se deve proteger e valorizar as micro e pequenas empresas. Só pra dar um exemplo, Pernambuco é o estado que mais penaliza os pequenos empresários por meio da substituição tributaria. Cobra-se em duplicidade impostos que não deveriam ser cobrados. O estado tinha era que nos ajudar no Congresso a derrubar a substituição tributária.”, disse.
O deputado também comentou o trecho do documento que aponta para um pesado investimento em infraestrutura, para evitar “um rol de ações desconexas”.
“Ora, o PAC é um conjunto de ações estruturadas em áreas essenciais como energia, habitação, saneamento, transporte para dotar o país de uma base que fazia décadas que não tinha.”, defendeu.
Durante o debate, Pedro Eugênio também comentou as declarações da ex-ministra Gleise Hoffman, que em discurso no senado, na última quarta-feira (5), chamou o governador Eduardo Campos de ingrato e oportunista.  
 “Por trás da ingratidão, está o fato de que os recursos, decisões e iniciativas do governo do PT foram decisivos para a boa avaliação da gestão de Eduardo”, disse.
Sobre a percepção do eleitor diante do projeto de Eduardo Campos, Pedro Eugênio avaliou:
“O eleitor vai ter clareza de que houve uma ruptura. Ele vai se perguntar se essa ruptura é justificável, ou foi uma questão de oportunidade em que uma força se desgarrou pra tentar presidência da República”.
O deputado argumenta que as pessoas estão com mais qualidade de vida, o Brasil não está envolvido na crise econômica mundial, há inclusão social e programas como o “Minha Casa, Minha Vida” e o “Mais Médicos” estão avançando. “O povo vai avaliar em cima dos fatos objetivos”, apostou. 

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