Contrária à aliança do seu partido, o PSDB, com o PSB, do governador Eduardo Campos, a deputada estadual Terezinha Nunes (PSDB) saiu em defesa do presidente do PSDB em Pernambuco, Sérgio Guerra, diante das críticas de que o dirigente antecipou o anúncio do apoio.
Para ela, as críticas dirigidas à forma como a divulgação da aliança foi feita, sem comunicar ao correligionários – embora todos já esperassem o ingresso na base socialista -, são “precipitadas” e “injustas”.
“Em primeiro lugar, porque a maioria do partido queria isso e expressou claramente sua preferência. Em segundo lugar, porque quem não desejava a aliança teve o direito de também expressar sua opinião, como foi o meu caso. Se nós – os contrários – saímos derrotados no debate dentro da legenda, temos que nos curvar ao desejo da maioria e aceitar a decisão, como mandam as regras democráticas”, defendeu.
A tucana reconheceu que o presidente “pode ter errado” por não ter informado às lideranças o dia em que anunciaria a aliança, “mas isso não tira dele o mérito de manter, na terra de Lula, um partido de oposição em funcionamento e crescendo como tem acontecido com o PSDB”.
Segundo ela, a polêmica em torno da antecipação é “algo secundário” e o partido deve ficar unido para ajudar a viabilizar a vitória do senador Aécio Neves (PSDB-MG) na eleição para presidente, em outubro.