A presidente Dilma Rousseff participou nesta segunda-feira (16), no Palácio do Planalto, da premiação da 27ª edição do Prêmio Jovem Cientista, iniciativa do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), em parceria com a Fundação Roberto Marinho, a Gerdau e a GE. Os vencedores da edição deste ano tinham sido anunciados em novembro.
Em seu discurso, a presidente parabenizou os jovens cientistas e disse que todos são “orgulho” para o país. Criado há 32 anos e considerado um dos mais importantes reconhecimentos aos cientistas brasileiros, o prêmio tem o objetivo de incentivar a pesquisa e a inovação.
Os temas escolhidos anualmente têm por finalidade tentar resolver problemas da sociedade brasileira. Na edição deste ano, o tema “Água: desafios da sociedade” estimulou o desenvolvimento de projetos relacionados ao aprimoramento da gestão de bacias hidrográficas, tecnologia de tratamento e reuso de água, além do uso para geração de energia, entre outros temas.
A presidente afirmou que, mesmo sendo o país com a maior reserva hídrica do planeta, p Brasil tem a água distribuída de forma desigual pelo território. Ela destacou a seca que atinge a região do semiárido neste momento que, segundo Dilma, é a pior dos últimos 50 anos.
“A seca é algo com o qual nós temos de conviver, não há como combater a seca, há como conviver com a seca. Conviver com a seca significa construir os mecanismos pelos quais nós podemos superá-la”, sustentou.
A presidente também destacou a parceria com instituições privadas. “Todas essa três instituições trabalharam e contribuíram, ao apoiar esse prêmio, para construção de um Brasil mais preparado para as próximas décadas. Mostram um comprometimento com o país e uma perfeita compreensão do sentido da responsabilidade social e educacional científica e tecnológica das empresas”, afirmou.