Diante da situação em que se encontra a Barragem de Brotas, o poeta e internauta Diomedes Mariano, nos presenteou, com a obra prima a seguir:
O poeta advertiu
num poema que escreveu
que o rio estava morrendo
a barragem adoeceu
sem ter a quem recorrer
fatalmente irá morrer
do jeito que ele morreu
O TRISTE FIM DA BARRAGEM
A Barragem de Brotas que um dia,
Foi o nosso maior manancial,
Transformou-se ante a dor que lhe crucia,
Num enfermo em estado terminal.
Quanta vida salvou quando existia,
Abundância em seu leito original,
Um lençol de água doce lhe cobria,
Nos doando o maior “cartão postal”.
Mesmo sem merecer foi agredida,
Quem deu vida e doou-se, está sem vida,
Revestiu de tristeza a sua imagem.
Como órfãos iremos certamente,
Verter gotas de pranto e lágrima quente,
No tristonho velório da barragem.
Diomedes Mariano (03/09/2013)
Muito Bom, Diomedes. Grande sensibilidade.