Citado por correntes do PSB como um dos possíveis candidatos do partido à sucessão de Eduardo Campos, o ex-presidente regional da agremiação, Milton Coelho, evita tecer comentário sobre o tema em respeito à orientação determinada pelo “chefe”, que só pretende abrir o debate sobre o assunto a partir de fevereiro do próximo ano. No entanto, acredita que o candidato não será inventado e sim definido com base nas “circunstâncias do momento”.
Foi o que ocorreu em 2012 com a escolha de Geraldo Júlio para ser o candidato do partido à prefeitura do Recife. O PSB à época chegou à conclusão, com base numa série de pesquisas qualitativas, de que a cidade queria eleger um “gerente” para administrá-la depois de três gestões consecutivas do PT, sendo que a última delas foi bastante conturbada devido às divergências do prefeito João da Costa com o seu antecessor, o deputado João Paulo.
O candidato a governador de 2014, diz o secretário do governo, será escolhido pelo mesmo critério. Ou seja, o partido vai analisar as “circunstâncias” e, orientado por pesquisas qualitativas, definir o perfil do candidato que seja adequado para “o momento”. É por isso que o governador tem dito à exaustão que o candidato de 2014 somente será escolhido em… 2014.
Por: Inaldo Sampaio