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“LULA REAGIU À MOVIMENTAÇÃO”

O deputado federal e presidente estadual do PT, Pedro Eugênio, acusou o PSB pela antecipação da campanha eleitoral de 2014. A movimentação dos socialistas no cenário nacional teria provocado os petistas a defenderem a reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT) na comemoração de aniversário do partido no começo do mês. Na ocasião, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) discursou conclamando-a concorrer ao pleito do próximo ano.  “Ele (Lula) reagiu em relação às movimentações que o PSB já vinha fazendo, e o governador Eduardo Campos (PSB), embora tenha dito e continue dizendo que campanha só em 2014, já vem se movimentando claramente no cenário nacional como um pré-candidato. Então, foi isso que antecipou a eleição”, afirmou o parlamentar, durante entrevista à Rádio Folha FM 96,7, ontem.

Segundo o petista, mesmo com a antecipação, o PT ainda não está debatendo sobre o processo eleitoral. Ele ainda espera que o PSB continue junto com o partido. “Ninguém está falando de campanha. Mas está todo mundo de alguma forma se posicionando em um tabuleiro político que está colocado aí, com vistas a 2014. Eu entendo que em 2014 todas as forças que estão nesse projeto vitorioso devem continuar unidas”.

Para o petista, alguns socialistas, como o deputado federal Beto Albuquerque (PSB-RS), estão tratando a situação entre os dois partidos de forma deselegante. “Eu tenho até amizade com ele (Beto Albuquerque), mas esse tipo de postura que ele toma vai criando um clima que não é positivo”, criticou Pedro Eugênio.

Já para o deputado estadual e líder do governo na Assembleia Legislativa (Alepe), Waldemar Borges (PSB), Eduardo Campos não lançou, em nenhum momento, uma candidatura presidencial. O socialista discorda da opinião de Pedro Eugênio, afirmando que o próprio PT antecipou a discussão sobre as eleições. “Ele (Eduardo Campos) está sendo muito lembrado, talvez por conta da movimentação política equivocada, como, por exemplo, do governo (federal) antecipar a discussão sobre a sua própria sucessão. Isso é inusitado”, rebateu o parlamentar, também em entrevista à Rádio Folha FM 96,7, ontem.

De acordo com o socialista, o que se observa no cenário nacional é um grande vazio, e a população está cansada da dualidade entre o PT e o PSDB no panorama político. Com isso, segundo ele, vários setores da sociedade enxergam Eduardo Campos como um novo quadro.  “Muitos têm observado ele (Eduardo Campos) como uma possibilidade de trazer uma nova agenda para o País, incorporando todos os avanços que foram conquistados no Brasil em governos anteriores, mas que possa avançar muito mais. Isso é a discussão que se coloca”, destacou.


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