Ex-jogador do Palmeiras, da seleção colombiana (jogou as Copas de 90, 94 e 98) e capitão do Corinthians na conquista do primeiro Mundial de Clubes de 2000, o jogador viu a Interpol emitir uma ordem de captura. Ele é acusado de lavagem de dinheiro e envolvimento com o tráfico de drogas.
“Não há provas contra a minha pessoa. A verdade, é que não sei de onde apareceu está nova questão. Tenho uma advogada no Panamá que vai conversar com o juiz”, disse o jogador ao site Semana.com, se referindo ao fato de ter recebido uma ordem de prisão do Panamá.
O problema no Panamá começou em 2007, quando ele passou a ser investigado por lavagem de dinheiro do narcotráfico.
Os fiscais panamenhos dizem que Rincón figurava como um testa de ferro de Rayo Montaño de uma empresa de artigos de pesca daquele país, a Nautipesca.
Naquele ano, chegou a ser detido em São Paulo, onde morava, sob acusação de associação ao tráfico. Há suspeita de que tenha praticado ainda lavagem de dinheiro e formação de quadrilha. Sua prisão, primeiro passo para a extradição, foi pedida pelo governo do Panamá.
Em 2008, o ministro Ricardo Lewandowski, do STF (Supremo Tribunal Federal), negou o pedido de extradição do ex-jogador ao Panamá.
“Minha conclusão é de que fui preso por ser amigo dele [Rayo Montaño]. Fui envolvido, minha relação com ele era apenas de amizade. Se ele [Montaño] escolheu esse caminho, não é problema meu. Se soubesse nunca haveria caído nessa. Meu nome apareceu porque emprestei dinheiro legalmente. Destino eu não sabia”, disse Rincón, na ocasião, após ficar 123 dias preso.
Rincón, que também defendeu Santos, Napoli e Real Madrid, mora hoje na Colômbia e tem seu nome cogitado para ser assistente técnico no América de Cali. (Folha de São Paulo)