
O DEM vem tentando, desde a criação do PSD, que causou uma séria perda em seus quadros, encontrar um rumo que garanta a sobrevivência do partido. A expectativa é que 2013 seja um ano definitivo para a legenda. Uma alternativa possível que tem sido levantada para evitar o desaparecimento, seria afastar-se do PSDB e unir-se a partidos da base governista como o PSB, PMDB e o PDT, na tentativa de alavancar o crescimento do partido em 2014. O presidente estadual do DEM, Mendonça Filho, afirmou que nada está decidido, mas não descartou nenhuma possibilidade.
“Vamos usar o ano de 2013 para definir como atuar daqui para a frente. A gente vai planejar o rumo com relação a 2014”, contou Mendonça.
Sobre a possibilidade de afastamento dos tucanos, o presidente regional afirmou que “evidentemente, o DEM não tem vinculação ou subordinação necessária ao PSDB”. “Estamos juntos na oposição nacional, mas não temos vinculação”, reforçou o democrata. Mendonça Filho afirmou ainda que não é descartada a possibilidade de coligação com legendas que hoje militam no campo governista. “São conversas que estão acontecendo dentro do partido. Mas por enquanto são apenas conversas”, contou.
Nos bastidores, o que se comenta é que na reunião realizada com as lideranças do DEM em Salvador no último final de semana, uma das decisões tomadas seria uma aproximação com o governador Eduardo Campos (PSB), apontado como presidenciável para 2014. A possibilidade de uma fusão, teria sido completamente descartada.
