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MENDONÇA CRITICA DEMISSÕES NA CHESF E PEDE EXPLICAÇÕES

O deputado federal Mendonça Filho (DEM) criticou a presidente Dilma Rousseff (PT) pelo corte dos funcionários terceirizados da Chesf. Segundo o democrata, que em fevereiro apresentará um requerimento de informações sobre o caso, a demissão significa perda de excelência técnica.

Mendonça pedirá ao Ministério de Minas e Energia explicações para a demissão de cerca de 25% dos contratos em vigor, que resulta na demissão de funcionários. “O corte de terceirizados é o começo das demissões para adequação da Chesf à Medida Provisória 579 do Governo Dilma, que mudou as regras de concessão para empresas de energia e impôs a Companhia uma perda de R$ 7,3 bilhões em ativos não amortizados”, denuncia o deputado.

Em novembro do ano passado, durante audiência com o então ministro interino de Minas e Energia, Márcio Zimmerman, o deputado questionou o risco de um programa de demissão voluntária na Chesf. Na época, segundo o deputado, o ministro não descartou a possibilidade de demissões e reafirmou que a renovação das concessões para o setor elétrico obedeceria à regra. Além disso, disse também que as empresas teriam que passar por um processo de enxugamento de custos para se adequar as exigências do Governo.   

“É inaceitável que o Governo Dilma decida, de forma arbitrária, desmontar a Chesf, uma empresa importantíssima para o Nordeste e fique por isso mesmo”, criticou. O deputado disse que a Chesf já perdeu autonomia e um plano de enxugamento significará perda de pessoal qualificado, de excelência técnica e efetivará o esvaziamento. Ele acrescentou ainda que as demissões não devem ser vistas como uma questão coorporativa.

O democrata ressaltou que saída dos funcionários afeta diretamente a qualidade do serviço prestado à população e resulta em interrupções no fornecimento de energia. “A Chesf tem um quadro técnico qualificadíssimo e perder esses profissionais significa perda no planejamento e nos projetos de engenharia no setor de energia, que sempre foi referência nacional”, argumentou.

Segundo a assessoria do deputado, ele recebeu informações de servidores da Chesf de que as demissões de funcionários terceirizados começam nesse mês de janeiro. Por isso, solicitou à equipe técnica da liderança do Democratas, em Brasília, a preparação do pedido de informações sobre o processo de demissões na Chesf.


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