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TUDO COMEÇOU COM ELE
IRMÃO DE EDUARDO CAMPOS, DECLARA APOIO A AÉCIO NO SEGUNDO TURNO
O advogado Antônio Campos, irmão do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, morto em acidente no dia 13 de agosto deste ano, declarou no seu perfil no Facebook que votará no candidato à Presidência Aécio Neves (PSDB) no segundo turno das eleições. Na mensagem postada na tarde desta segunda-feira, Antônio Campos destaca que a declaração é feita em seu nome e diz que acha “salutar uma mudança, nesse momento, para o Brasil”.
Após ficar fora da disputa eleitoral à Presidência, o PSB irá definir o apoio da sigla no segundo turno. Está marcada para a próxima quarta-feira, em Brasília, a reunião da Executiva Nacional do partido. Nesta segunda-feira, aliados de Marina Silva ligados à Rede Sustentabilidade – partido em fase de criação – se reuniram com a ex-presidenciável em São Paulo para discutir a posição do grupo na próxima fase da campanha.
Pelo acordo firmado entre os seis partidos que integraram a coligação de Marina Silva, os partidos ouvirão suas bases nos próximos dias e tentarão buscar um consenso até o final desta semana. Marina disse que gostaria de manter PSB, PPS, PHS, PPL, PRP e PSL juntos no segundo turno.
Eduardo Campos, que foi presidente nacional do PSB, era o nome escolhido pelo partido para disputar o cargo à Presidência. Marina Silva era a candidata a vice na chapa.
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JOEL DA HARPA É ELEITO COM FORÇA DA PM
Um dos articuladores da greve da Polícia Militar de Pernambuco no início deste ano, Joel da Harpa (PROS), foi eleito deputado estadual com a promessa de lutar pela categoria na Assembleia Legislativa.”Retribuo a vitória a Deus e à categoria da PM. A partir de 2015 os PMs terão quem lutará pelos interesses deles, pelo plano de cargos e carreiras e pelo vale alimentação”. comentou. Por outro lado, conhecido por ser militante do setor de segurança, o deputado estadual Sérgio Leite (PT) não conseguiu a renovação do mandato. Leite atuou na interlocução entre os grevistas e o governo durante a paralisação.
A eleição de Joel da Harpa foi puxada pelo empresário e sobrinho de José Múcio Monteiro,Fernando Monteiro (PP), que foi candidato a deputado federal e obteve 50.128 votos. O progressista ficando na segunda suplência da chapa da Frente Popular, mas a expectativa é de que seja chamado para o Congresso, tão logo se forme o secretariado estadual, que deverá puxar deputados eleitos.
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O RECIFE DERROTOU JOÃO PAULO
João Paulo estava acostumado a ter o protagonismo na política pernambucana. Confiante, o ex-prefeito do Recife com uma boa avaliação, quando lançou-se candidato ao Senado, passava longe de seus pensamentos estar fora do Congresso, onde terminará, no final do ano, o mandato de deputado federal.
Liderava as pesquisas de intenção de voto até a última semana da campanha. Mas o voto casado da Frente Popular o relegou para o segundo plano. Foi ultrapassado por Fernando Bezerra Coelho (PSB) em mais de 1,2 milhão de sufrágios. No Recife, seu grande reduto, a derrota foi grande: 68,99% a 29,04%.
Tirando um hiato entre a saída da Prefeitura do Recife e a eleição para deputado federal, entre 2008 e 2010, esta será a primeira vez que João Paulo ficará sem mandato desde 1988, quando foi eleito vereador do Recife. Depois do parlamento municipal, foi deputado estadual e, em seguida, chegou à prefeitura.
Na noite desse domingo (5), na coletiva da coligação Pernambuco Vai Mais Longe, João Paulo estava visivelmente surpreso com o resultado. “Nem consegui fazer ainda uma avaliação desse resultado. Se o percentual é maior ou menor, o resultado é o mesmo. Sempre fui preparado e treinado para qualquer cenário. A vida continua. Não é o resultado de uma eleição que vai abalar o meu compromisso de luta com o povo”, disse.
João Paulo fez uma campanha para o Senado com olhos em 2016. Uma vitória ontem o deixaria mais perto de buscar a Prefeitura do Recife. Mas, por ora, despistou sobre o retorno às urnas em dois anos. “Falar agora em 16 é colocar a carroça na frente dos bois. O partido ainda vai definir como vai se posicionar”, resumiu. (Mariana Araújo-JC)
VITÓRIA
Como se diz popularmente, a vitória tem muitos pais, mas a derrota é órfã. A vitória de Paulo Câmara foi creditada na conta dos 21 partidos da Frente Popular, mas não mais do que cinco pessoas terão influência no novo governo. Uma delas é a viúva Renata Campos, seguida pelo prefeito Geraldo Júlio e ex-secretário Antônio Figueira, que só não voltará à pasta da Saúde se não quiser.(Fogo Cruzado)