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Crônica de Ademar Rafael

EM FRENTE

Com este texto encarremos mais um ano juntos, completamos doze anos de troca de informações que muito me orgulha e reforça a necessidade de contribuir de alguma forma para que tenhamos uma semana despoluída de notícias desagradáveis.

Neste ano fomos obrigado a suportar mais uma eleição. Prática esta que tem contribuído muito pouco para solução dos problemas crônicos que grassam em nosso país. A soma dos recursos migrados para esse famigerado processo eleitoral, com pleitos de dois em dois anos, tem produzido muito estrago no orçamento minguado desta republiqueta de nona categoria chamada Brasil.

Seguimos nós com a triste sina de conviver com mentiras crônicas do nosso falido sistema político. Destaco abaixo duas delas, relacionar todas é uma missão que com uso da inteligência artificial teríamos muitas dificuldades para identificar.

A primeira é escutada no início de cada legislatura. Um recém empossado no parlamento diz, dando ênfase em cada palavra: “Somos oposição, mas, apoiaremos toda inciativa que venha em favor do povo.” Na prática isto é uma ficção. Para atrair opositores e aliados o executivo precisa praticar a famigerada política do “toma lá dá cá”. Sem isto verá suas preposições serem ignoradas nas pautas discutidas pelos senhores parlamentares.

A segunda ocorre normalmente entre o resultado dos pleitos e a eleição dos cargos das Mesas diretoras dos nossos enlameados parlamentos. O detentor do cargo maior do executivo ou seus líderes disparam a seguinte
mentira: “Não nos envolvemos no processo de escolha dos membros das mesas diretoras das casa legislativas.” Tal qual no primeiro caso isto pouco ou nada tem de verdade. O executivo quer e luta para ter um aliado de plena confiança na presidência do poder legislativo, para essa missão separa compensações em cargo e favores. Até quando? Não sei.


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