COADJUVANTES
Inspirado em texto publicado após as eleições pelo “Momento espírita”, hoje vamos falar sobre “coadjuvantes” que o criador supremo empodera para ampliar sua obra. Deus com sua sabedoria plena, sua infinda misericórdia seu ilimitado poder nos ensina a cada momento.
Estes “auxiliares” escolhidos por Deus pertencem ao mundo animal e munidos com a sabedoria recebida são agentes de transformação no universo. Suas ações, desprovidas de individualismo e/ou do egoísmo natural nos seres humanos, alcançam dimensões grandiosas.
O primeiro personagem é conhecido como “Gralha-azul”, aves símbolo do Paraná que habitam nas matas de araucária. Sobre elas existem mitos e lendas, por isto são destacadas em versos e prosas. Uma das letras sobre ela diz: “…o pinheiro dá a pinha. A pinha dá o pinhão. Gralha azul leva no bico. Vai fazer a plantação”. Isto mesmo, esta ave é classificada como grande semeadora das sementes das magnificas árvores espalhadas pelo sul do Brasil. Alguns estudos apontam que as gralhas azuis enterram os frutos dos pinheiros em posição correta para germinação.
O segundo “auxiliar” habita no Norte do Brasil e exercem ações em favor da perenidade de outra árvore majestosa, as castanheiras. Plantas que nos fornecem a famosa castanha do Pará. Seu nome? Cutia. Este pequeno roedor consegue romper a dura casca do ouriço e após se alimentar de algumas castanhas não desperdiça as demais, com sabedoria extrema enterra as sobras, a partir dessa semeadura nascem novas castanheiras.
Estes animais nada cobram pelo nobre serviço que realizam, não fazem greves nem exigem melhores condições de trabalho. São, de fato, seres inspirados pela exuberante força, advinda da obra do Pai Celeste. Que a ação dos “auxiliares” acima citados nos estimule a fazer uma reflexão sobre o nosso papel no universo que ganhamos de Deus como moradia, para trocarmos nosso instinto de destruição pela ação de semear.