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Crônica de Ademar Rafael

MUITO TRABALHO

Quem acompanha nosso diálogo semanal sabe que não gosto de apresentar ponderações sobre determinado fato no calor das emoções. Sempre dou um tempo para melhor formar juízo de valor e não me permitir ser contaminado com bombardeiro de opiniões.

Assim sendo hoje vamos falar sobre o grande comunicador Sílvio Santos, que nos deixou no início da segunda metade de agosto último. Vi a notícia no trajeto Afogados da Ingazeira-PE x Juazeiro do Norte-CE no dia 17.08.24. No dia seguinte todos noticiários versaram sobre a grande perda para comunicação televisiva brasileira.

Em diversas oportunidades foram destacadas as habilidades do comunicador maior da nossa televisão em conduzir um programa com altos índices de audiência com total vinculação ao jeito brasileiro de ser. O homem do “Baú da Felicidade” e da “Porta de Esperança”, traduzia a língua do povo em seus programas dominicais.

Na condição de administrador e consultor organizacional vou tentar identificar em minha área de atuação os fatores que impulsionaram os sucesso do dono do Sistema Brasileiro de Televisão – SBT. De pronto destaco o posicionamento, a capacidade de inovação e a inquietude. Estas variáveis juntas foram capazes de colocar seus programas na vanguarda. Sabia para quem dirigia suas ações; tinha preocupação com o esgotamento do modelo, sempre trazia algo novo e de forma inquieta perseguia a excelência.

Sob meu ponto de vista julgo que outros três fatores deram sustentação ao projeto original. O primeiro a formação de novo líderes, nunca temeu dividir o placo com novos talentos; o segundo não ter criado seus herdeiros como parasitas, sempre deu ocupação para cada uma das filhas e o terceiro muito trabalho. Poucos brasileiros que alcançaram o sucesso continuaram na luta diária como Silvio Santos, nunca se acomodou.


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