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Crônica de Ademar Rafael

ENGAJAMENTO

Sempre que é possível gosto de trazer fatos do cotidiano para servir de base às nossas reflexões semanais. Hoje este costume ocorre. No último domingo de julho ao assistir uma missa dedicada aos idosos e avós na matriz de Nossa Senhora do Desterro, padroeira de Itambé-PE ouvi uma idosa que estava sentada à minha frente ser convocada por membro de comissão de celebração para atuar durante a cerimônia.

Sem questionamentos a senhora se dirigiu ao altar e um minuto depois estava entrado na igreja com o traje de ministra da eucaristia. Ou seja foi à missa mas estava disponível para atuar. Este tipo de entrega caminha na direção do que chamamos de engajamento.

Esta atitude segue uma ponderação do educador executivo Alexandre Prates – Alê Prates em seu livro “A reinvenção do profissional – Seja hoje o profissional do futuro” em um dos estudos inseridos na obra. O autor
traz para debate a seguinte assertiva: “Muitas vezes um profissional engajado durante três anos deixa uma contribuição maior do que um profissional que permanece por dez anos sem o mesmo compromisso.”

Este fato é comprovado sistematicamente nas organizações públicas e privadas. As pessoas estão ali por estar, fazem no máximo o que juga ser sua obrigação. Nunca estão disponíveis. O corpo está presente a mente e
alma estão em outro local.

O que podemos extrair destes fatos. Sob meu ponto de vista duas indagações cujas respostas cada leitora e cada leitor tem consigo. Os pais e avós sempre estão à disposição dos filhos e netos, os filhos e netos seguem a mesma regra? Deus, com sua infinita bondade e misericórdia, é vigilante aos nosso pedidos, nós correspondemos com a
mesma tempestividade ou trocamos o que nos liga ao Pai celestial por nossos interesses imediatos? Uma coisa é certa, o engajamento é como o voluntariado não carece de compensação imediata é espontâneo.


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