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Crônica de Ademar Rafael

PROMESSAS

Todos nós em algum momento fazemos promessas e muitas delas não cumprimos. Julgo que os motivos existentes na hora que prometemos somem na horas de cumprimos o prometido.

Sem entramos no universo político, onde as promessas são feitas com intuito de enganar uma vez que sabem das limitações na hora do compromisso firmado. Nosso propósito aqui ali fazermos uma reflexão sobre as perdas que passam a nos pertencer ao deixarmos de cumprir algo.

O Livro Sagrado em Eclesiastes 5-5 sugere que “É melhor não prometer nada do que fazer uma promessa e não cumprir”. Este princípio nunca é levado a termo em função da misericórdia de Deus. Se nosso Pai celeste nos desse a punição automática cada vez que prometêssemos e não cumpríssemos eu, com certeza, não estaria escrevendo este texto.

Tenho clareza que cada leitora e cada leitor tem uma análise própria sobre essa questão, mas nos cabe perguntar: “Quando deixamos de cumprir uma promessa relacionada com nossa vida como nos sentimos? Quando o não atendimento da promessa alcança alguém do nosso relacionamento familiar ou profissional o sentimento é o mesmo da situação anterior?”

Possivelmente não. Neste ponto percebo o grande perigo. Precisamos seguir o conselho bíblico. Melhor não firmar o compromisso de sabemos que não vamos cumprir. Para isto vejo nas opções de reconhecer os limites e não ter medo de dizer não o começo para mudarmos a prática rotineira e nociva de prometer e não cumprir.

Necessário se faz darmos descontos para os casos em que o descumprimento da promessa foi decorrente de fator alheio a nossa vontade, tais com doença ou outro impedimento temporário. Neste caso assim que as condições se tornem favoráveis devemos cumprir o prometido para não cairmos na vala comum da promessa vazia.


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Valdinar Monteiro de Souza
2 meses atrás

Bela crônica, meu irmão Ademar Rafael Ferreira. Parabéns! E, outra coisa, o Blog do Finfa é muito interessante. Um verdadeiro jornal digital.