RESULTADO ZERO
Em junho de 1972, na cidade de Estocolmo – Suécia, houve a primeira grande reunião para tratar do assunto “Meio Ambiente”, foram mais de um centena de países, cento e treze para ser exato, e quatro centenas de organizações governamentais e não governamentais. Já se foram cinquenta e dois anos e a situação a cada ano fica mais grave.
Para que cada uma leitora e cada um leitor tire suas conclusões, transcrevo a seguir os objetivos da reunião pioneira sobre o tema a) Discutir as mudanças climáticas e a qualidade da água; b) Debater soluções para reduzir os desastres naturais; c) Reduzir e encontrar soluções para a modificação da paisagem; d) Elaborar as bases do desenvolvimento sustentável; e) Limitar a utilização de pesticidas na agricultura; e f) Reduzir a quantidade de metais pesados lançados na natureza.
As propostas indicadas na alíneas “a” e “b” continuam sendo discutidas e debatidas, no entanto, as ações efetivas citadas nas alíneas “c/f” são tímidas, pálidas e sem resultados palpáveis. Quem mais agride menos apoia. Bilhões foram gastos, muitos cartas de intenções impressas, muita conversa, muito boicote e pouca ação efetiva. Os efeitos estão batendo em nossas portas. Catástrofes surgem em cima da nossa omissão, no próximo ano em Belém-PA mais dinheiro jogado fora
O resultado também beira zero ao medirmos soluções dos princípios da Declaração sobre o Meio Ambiente Humano: “Descarte correto de substâncias tóxicas – Apoio à luta contra a poluição – Prevenção à poluição em mares, utilização legítima do mar – Garantia de ambiente seguro para assegurar a melhoria da qualidade de vida – Assistência financeira e transferência de tecnologia para os países em desenvolvimento – Melhoria das políticas adequadas dos estados-membros da ONU – Gestão racional dos recursos naturais em benefício de toda a população – Investimento em educação e pesquisa – Eliminação completa das armas de destruição em massa, como bombas nucleares”. Até quando?