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Crônica de Ademar Rafael

RESPEITO AOS LIMITES

Recentemente recebi insistentes abordagens de uma entidade em que estou fazendo um curso a distância com oferecimento de outro treinamento. Respondi que no futuro, após conclusão do curso atual, eu examinaria a oferta. Em função da insistência da vendedora eu respondi que hoje, diferente de tempos idos, eu respeito muito meus limites. Ela, como boa vendedora, ouviu e me parabenizou por não tentar assumir compromissos acima das possibilidades de atendimento.

Permitam-me nesse início de ano, depois dos excessos nas festas natalinas e  “réveillon”, sugerir que respeitemos nossos limites. Façamos tudo que pode no tempo hábil. Respeitar limites não é ser omisso é cumprir suas obrigações sem estressar sal capacidade.

Os estudiosos sobre o assunto enumeram longa lista de sequelas deixadas pelos excesso de atividades, de busca de informações e outras formas de descumprimento das regras ligadas à nossa capacidade laboral. Como leigo e por ter sido vítima desse sistema quero deixar as ponderações abaixo para reflexão, cada leitora e cada leitor aproveita o que entender como salutar para o caso pessoal.

Julgo que quando não respeitamos a linha divisória entre o possível e o ideal atraímos, no mínimo, três sequelas: Alto endividamento, frustração e impotência. O alto endividamento ocorre quando gastamos acima das disponibilidades, movidos muitas vezes pelas ofertas demasiadas de produtos e serviços; a frustração aparece ao tentarmos resolver os problemas do mundo sem estarmos prontos para solucionar as nossas dificuldades e a impotência surge ao tentarmos acessar, informações, cargos, poder em níveis acima da nossa possibilidade de absorção e de darmos respostas compatíveis com as responsabilidade assumidas.

Pensem nisto, eu estou vigilante e tenho melhorado muito minha qualidade de vida. Acredito ser sábia e decisão de respeitarmos nossos limites.


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Ticiano Dantas Félix
3 meses atrás

Exatamente, meu caro, muitas vezes damos o passo bem maior que a nossa perna, penduramos o nosso chapéu onde o braço não alcança. Parabéns pela crônica, é sempre um prazer ler os seus trabalhos.