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Crônica de Ademar Rafael

É NATAL

Durante algum tempo fugi das comemorações natalinas por entender que a festa havia descambado para o lado do consumo esquecendo-se da sua essência. Convencido pela esposa voltei a participar do jantar em família, reservando tempo para refletir sobre o nascimento de Jesus de Cristo, a “Missa do Galo”, instituída o ano 143 pelo Papa Telésforo”, a “Coroa do Advento” e a “Guirlanda”, isto à luz do juízo de valor advindo da minha crença, sem questionar as escolhas alheias.

Farei neste texto uma síntese dos principais símbolos do Natal, começando pelo “Presépio”, criando em 1223 por São Francisco de Assis, numa gruta na cidade italiana de Greccio com intuito de demonstrar aos moradores da região como havia sido o nascimento de Cristo. Existem registros de que no Brasil o primeiro “Presépio” foi montado na cidade de Olinda-PE, no século XVII, pelo religioso Gaspar de Santo Agostinho.

Sobre a “Arvore de Natal” entre as diversas versões destaco a que indica seu surgimento na cidade de Riga, na região onde está hoje a Letônia, por volta de 1510. No Brasi esta tradição ganhou força no início do século passado. Acompanho a tese que sua expansão sofreu influência da chegadas dos eurupeus em nosso país.

Entre as versões acerca da “A troca de presentes” muitos registros disponíveis indicam que a entega dos presentes pelos Reis Magos é a base dessa tradição, pela vertente religiosa.

A “Ceia de Natal” foi herdada de festas da Roma Antiga para comemorar o migração da época fria para o período em que o sol trazia alegria e colheitas abundantes. Na festa romana também tem origem os “Cartões de Natal”

A origem do bom velhinho “Papai Noel” está relacionada a São Nicolau de Mira, que viveu na Turquia entre os séculos III e IV. Nos dias atuais encanta as crianças e embala as vendas do comércio.


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Ticiano Dantas Félix
4 meses atrás

Ademar, mais uma vez temos luz diante das trevas do desconhecimento, vc muito bem sútil, elabora com o mais lúdico as suas crônicas, é sempre um prazer ler as suas obras.