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Crônica de Ademar Rafael

MESTRE AMADO

Na minha última passagem pelo Pajeú recebi do irmão Leca de Amadeu, sobrinho do saudoso Padre João Carlos de Acioly Paz, um exemplar do livro “O profeta do Pajeú”, obra dedicada a Dom Francisco.

Repito com satisfação que parte do que tenho de bom foi inspirado ou sedimentado por meios de ensinamentos do nosso bispo eterno. Nos anos setenta e oitenta do século passado tive o privilégio de ouvir muitas homilias e o seu programa “A nossa palavra”, momentos em que Dom Francisco de forma clara indicava caminhos. Com tais ensinamentos moldei meu caráter e minha percepção sobre coisas importantes.

Quando lemos os depoimentos incluídos no livro, aqui destaco asponderações de Luciete Martins, que com Dom Francisco conviveu porquatro décadas, podemos perceber o tamanho da sua obra em favor dos excluídos, sempre com foco permanente nos propósitos indicados por Jesus Cristo. A opção pelos pobres é exposta à exaustão.

Padre Assim Rocha, com a lucidez que o caracteriza, nos diz em seu depoimento: “Era impossível ouvi-lo falar e continuar com estava antes. Ele mexia com a cabeça da gente. Valia a pena escutá-lo para admirar sua capacidade de comunicação e o conteúdo do que ele transmitia.” De fato, Dom Francisco mexia com nossos sentimentos nobres, provocava reflexão e nos movia em direção de uma ação baseada na essência do ser humano: A capacidade de partilhar.

É um livro para ser lido e debatido com gerações atuais e futuras, a clareza do conteúdo e sua fidelidade em relação aos atos do nosso profeta, sugere que o Padre Anchieta foi iluminado durante seu trabalho para organizar os textos e dar vida a uma obra literária de alto nível, quanto aos ensinamentos que dela podem ser extraídos. A figura de Dom Francisco não se apagará da memória de quem o ouviu, esse livro ajuda para que seja levada adiante. Sua benção meu pastor.


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