CONSCIÊNCIA
O professor Saulo Gomes, em algumas das suas ponderações toda manhã através do da Rádio Pajeú, tem demonstrado apreensão sobre o mergulho que a sociedade de consumo tem dado nas águas profundas da alta tecnologia. Expressa sua preocupação sobre os impactos da inteligência artificial no destino das pessoas. Ignorar os alertas do professor Saulo é um risco grande, temer o que pode vir também não é recomendável, cabe-nos digerir o que nos for útil e expurgar o que nos causar danos. Essa missão não é fácil, diferente dos remédios não tem bula com as contra indicações e os efeitos colaterais.
A revista “HSM Management”, na sua edição número 156, nos apresenta como matéria central o tema “Consciência, o outro lado da moeda digital”. No editorial Reynaldo Gama, principal executivo da publicação
nos alerta sobre os impactos que a alta tecnologia pode causar no ”bem estar” das pessoas e nos conteúdos temos lições para evitarmos o pior.
Na matéria “Um conselho de administração sempre em evolução” o executivo Sérgio Simões aborda que os conselheiros do futuro precisam estar atentos a comportamentos relacionados com resiliência e flexibilidade. Tais fatores são exclusivos de seres humanos, as organizações podem até precisar da alta tecnologia, mas, nunca estarão prontas para dispensar a presença de pessoas que pensam a agem movidos com fatores não encontrados na inteligência artificial.
Maria Clara Lopes, especialista em comunicação corporativa, na matéria “Melhores para o Brasil 203: Uma evolução” cita o caso da empresa “Tia Sônia” com sede em Vitória da Conquista. Na época que atuei naquela
cidade atendi Marcos Fenício, filho da fundadora e principal executivo. Posso garantir tecnologia nenhuma mudará a cultura organizacional dessa empresa, seus valores estão alicerçados em variáveis que a inteligência artificial não muda, entre eles a consciência e a responsabilidade social. Assim sendo, entendo que precisamos continuar
sendo gente.