O JOVEM QUER MAIS
Uma das atividades que desenvolvo no cotidiano é a de instrutor no Programa Jovem Aprendiz, no setor agro alimentar e produção de álcool conduzido pelo SENAR-PB. Dela tiro a inspiração para esta reflexão.
Na apresentação dos módulos invariavelmente digo às alunas e aos alunos: “Não esperem em minhas aulas encontrar respostas prontas. Saibam que descobriremos juntos soluções para problemas de rotina ou inéditos que ocorrerão nas atividades a serem desenvolvidas por cada um de você.” Caso tivéssemos um aparelho para medir as sensações das alunas e dos alunos encontraríamos, com certeza, mais apoio do que críticas.
Esta realidade deriva do estágio em que passa o jovem no ambiente escolar. Ele quer ser ator principal, cansou de ser coadjuvante. O sistema antigo, ainda muito utilizado em nossas escolas, que submete o estudante à condição de ouvinte não é aceito passivamente. O público estudantil quer um lugar ao sol, quer questionar modelos, apresentar sugestões, quer ser protagonista…
O cenário aqui desenhado existe no ambiente escolar ideal, aquele em que o instrutor, professor, tutor ou outro tipo de agente formal divide com “seu cliente” a possibilidade de criar o produto desejado. As práticas onde a capacidade do jovem de descobrir solução são testadas à exaustão representam, sob meu ponto de vista, as únicas veredas ampliáveis. Andar por estradas prontas, sem possibilidade de serem alargadas é coisa que não deveríamos ver nas escolas nos dias atuais.
Os críticos dessa divisão do poder no ambiente escolar sempre repetem o discursos que isto significa perda de poder do agente repassador de conhecimento e empoderamento demasiado da aluna e do aluno. Discordo dessa abordagem e aceito as opiniões contrárias e reafirmo: “O jovem quer mais.” Vamos dar essa oportunidade, os resultados surpreendem.
colega Ademar, como nos velhos tempo do Banco do Brasil, você continua brilhante em Caríssimo tudo o que faz! Sua crônica reflete a educação que todos precisamos fazer acontecer. Essa virada que a nossa juventude precisa, espera e é a única saída para enfrentarmos os desafios de concorremos nas salas de aulas com as redes sociais , e todo o universo disponibilizado na internet. Temos que deixar valer a emoção e o coração, as nossas grandes armas para combater com ás máquinas. Garantir nosso espaço de Professor. Parabéns!
Caríssimo colega Ademar, como nos velhos tempo do Banco do Brasil, você continua brilhante em tudo que faz!
Sua crônica reflete a educação que todos precisamos fazer acontecer. Essa virada que a nossa juventude precisa, espera e é a única saída para enfrentarmos os desafios de concorremos nas salas com as redes sociais , e todo o universo disponibilizado na internet. Temos que deixar valer a emoção e o coração, as nossas grandes armas para combater com ás máquinas. Isso elas não podem oferecer! Garantir nosso espaço de Professor. Parabéns!