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Crônica de Ademar Rafael

O JOVEM QUER MAIS

Uma das atividades que desenvolvo no cotidiano é a de instrutor no Programa Jovem Aprendiz, no setor agro alimentar e produção de álcool conduzido pelo SENAR-PB. Dela tiro a inspiração para esta reflexão.

Na apresentação dos módulos invariavelmente digo às alunas e aos alunos: “Não esperem em minhas aulas encontrar respostas prontas. Saibam que descobriremos juntos soluções para problemas de rotina ou inéditos que ocorrerão nas atividades a serem desenvolvidas por cada um de você.” Caso tivéssemos um aparelho para medir as sensações das alunas e dos alunos encontraríamos, com certeza, mais apoio do que críticas.

Esta realidade deriva do estágio em que passa o jovem no ambiente escolar. Ele quer ser ator principal, cansou de ser coadjuvante. O sistema antigo, ainda muito utilizado em nossas escolas, que submete o estudante à condição de ouvinte não é aceito passivamente. O público estudantil quer um lugar ao sol, quer questionar modelos, apresentar sugestões, quer ser protagonista…

O cenário aqui desenhado existe no ambiente escolar ideal, aquele em que o instrutor, professor, tutor ou outro tipo de agente formal divide com “seu cliente” a possibilidade de criar o produto desejado. As práticas onde a capacidade do jovem de descobrir solução são testadas à exaustão representam, sob meu ponto de vista, as únicas veredas ampliáveis. Andar por estradas prontas, sem possibilidade de serem alargadas é coisa que não deveríamos ver nas escolas nos dias atuais.

Os críticos dessa divisão do poder no ambiente escolar sempre repetem o discursos que isto significa perda de poder do agente repassador de conhecimento e empoderamento demasiado da aluna e do aluno. Discordo dessa abordagem e aceito as opiniões contrárias e reafirmo: “O jovem quer mais.” Vamos dar essa oportunidade, os resultados surpreendem.


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MARIA HELIANE C VILEICAR
1 ano atrás

colega Ademar, como nos velhos tempo do Banco do Brasil, você continua brilhante em Caríssimo tudo o que faz! Sua crônica reflete a educação que todos precisamos fazer acontecer. Essa virada que a nossa juventude precisa, espera e é a única saída para enfrentarmos os desafios de concorremos nas salas de aulas com as redes sociais , e todo o universo disponibilizado na internet. Temos que deixar valer a emoção e o coração, as nossas grandes armas para combater com ás máquinas. Garantir nosso espaço de Professor. Parabéns!

MARIA HELIANE C VILEICAR
1 ano atrás

Caríssimo colega Ademar, como nos velhos tempo do Banco do Brasil, você continua brilhante em tudo que faz!
Sua crônica reflete a educação que todos precisamos fazer acontecer. Essa virada que a nossa juventude precisa, espera e é a única saída para enfrentarmos os desafios de concorremos nas salas com as redes sociais , e todo o universo disponibilizado na internet. Temos que deixar valer a emoção e o coração, as nossas grandes armas para combater com ás máquinas. Isso elas não podem oferecer! Garantir nosso espaço de Professor. Parabéns!